SETE HÁBITOS DOS BONS PAIS E DOS PAIS BRILHANTES

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Bons pais dão oportunidades, pais brilhantes nunca desistem
Este hábito dos pais brilhantes contribui para desenvolver: apreço pela vida, esperança, perseverança, motivação, determinação e capacidade de se questionar, de superar obstáculos e de vencer fracassos.
Bons pais são tolerantes com alguns erros dos seus filhos, pais brilhantes jamais desistem deles, ainda que os filhos os decepcionem e adquiram transtornos emocionais. O mundo pode não apostar em nossos filhos, mas jamais devemos perder a esperança de que eles se tornem grandes seres humanos.
Pais brilhantes são semeadores de idéias e não controladores dos seus filhos. Eles semeiam no solo da inteligência deles e esperam que um dia suas sementes germinem. Durante a espera pode haver desolação, mas, se as sementes são boas, um dia germinarão, mesmo que os filhos se droguem, não tenham respeito pela vida e não parem em emprego algum.
Talvez alguns pais estejam lendo este livro e chorando. Seus filhos estão vivendo profundas crises. Eles recusam um tratamento e são indiferentes às lágrimas das pessoas que os amam. O que fazer? Desistir deles! Não. Mas comportar-se como o pai do filho pródigo.
O filho desistiu do pai, mas o pai nunca desistiu do filho. O filho partiu, mas o pai o aguardou. O pai esperava diariamente que ele aprendesse na escola da vida as lições que não aprendeu aos seus pés. Por fim, a grande vitória. A dor rompeu a casca das sementes que o pai plantou e lapidou silenciosamente a personalidade do filho. Ele voltou. Adquiriu profundas cicatrizes na alma, mas está mais maduro e experiente. O pai não condenou o filho injusto, mas fez-lhe uma grande festa. Ninguém entendeu. O amor é incompreensível.
Devemos ser poetas na batalha da educação. Podemos chorar, mas jamais desanimar. Podemos nos ferir, mas jamais deixar de lutar. Devemos ver o que ninguém vê. Enxergar um tesouro soterrado nas rústicas pedras do coração dos nossos filhos.
Ninguém se diploma na tarefa de educar
Antigamente, os pais eram autoritários; hoje, são os filhos. Antigamente, os professores eram os heróis dos alunos; hoje, são vítimas deles. Os jovens não sabem ser contrariados. Nunca na história assistimos a crianças e jovens dominando tanto os adultos. Os filhos se comportam como reis cujos desejos têm de ser imediatamente atendidos.
Em primeiro lugar, aprenda a dizer "não" para seus filhos sem medo. Se eles não ouvirem "não" dos seus pais, estarão despreparados para ouvir "não" da vida. Não terão chance de sobreviver.
Em segundo lugar, quando disserem "não", os pais não devem ficar cedendo a chantagens e pressões dos filhos. Caso contrário, a emoção das crianças e jovens se tornará uma gangorra: num momento serão dóceis, em outro, explosivos; numa hora estarão animados, em seguida, mal-humorados.
Se forem flutuantes e chantagistas no ambiente social, serão excluídos.
Em terceiro lugar, os pais têm de deixar claro quais são os pontos a serem negociados e quais são os limites inegociáveis. Por exemplo, ir para a cama de madrugada durante a semana e ter de acordar cedo para estudar é inaceitável e, portanto, inegociável. De outro lado, a quantidade de tempo na Internet e o horário de volta para casa podem ser negociados.
Se os pais incorporarem os hábitos dos educadores brilhantes que mencionei, eles poderão, sem medo, contrariar, colocar limites e dizer "não" aos seus filhos. Os resmungos, as birras, as crises deles não serão destrutivas, mas construtivas.
Vivemos tempos difíceis. As regras e os conselhos psicológicos parecem não ter mais eficácia. Pais do mundo todo se sentem perdidos, sem solo para andar, sem ferramentas para penetrar no mundo dos seus filhos. De fato, conquistar o planeta psíquico dos nossos filhos é tão ou mais complexo do que conquistar o planeta físico. Atuar no aparelho da inteligência é uma arte que poucos aprendem.
Quero deixar claro que os hábitos dos pais brilhantes revelam que ninguém se diploma na educação de filhos. Os que dizem "Eu sei" ou "Não preciso da ajuda de ninguém "já estão derrotados. Para educar precisamos aprender sempre e conhecer na plenitude a palavra paciência. Quem não tem paciência desiste, quem não consegue aprender não encontra caminhos inteligentes.
Infelizes dos psiquiatras que não conseguem aprender com seus pacientes. Infelizes dos pais que não conseguem aprender com seus filhos e corrigir rotas. Infelizes dos professores que não conseguem aprender com seus alunos e renovar suas ferramentas. A vida é uma grande escola que pouco ensina para quem não sabe ler.
Por ser a vida uma grande escola, os pais devem procurar compreender os hábitos dos professores fascinantes que descreverei a seguir. Eles serão úteis na sua jornada. Pais e professores são parceiros na fantástica empreitada da educação.

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